(Esse texto está vinculado a muitas das histórias do Continente, todas as mais importantes sobre o assunto estão com o marcador "caixão das almas". Obs: as marcações '*' indicam notas ao final do texto)
Rainha Rapina |
Rainha Rapina, não existem seres em nenhum dos mundos que possa se recordar do verdadeiro nome da deusa da morte e da vingança. Sentada sobre seu Trono ela observa e se diverte com os conflitos entre os mortais, e a execução das ordens da morte a quem ela controla. Seus domínios são vastos, e as pobres almas a servem após a morte. Melhor a ela que a algum dos Senhores dos Nove infernos.
Orcus, um terrível demônio que se tornou tão poderoso que passou a desejar o reino da Senhora da Morte, começou um péssimo habito de roubar almas da rainha. Evocando mortos vivos ele tomava posse das almas das criaturas, ou enviava seus arautos para rouba-las dos mortais durante a passagem para o pós-vida. Assim ele começou a aumentar seu próprio reino e garantir um perigo para os domínios da deusa.
Rapina, como a maioria dos deuses, é egoísta e se importa apenas com suas próprias vontades e preocupações. Ver suas almas seguindo rumos dos quais ela não desejava para ela foi como negar as vontades de uma criança mimada. E a ameaça sobre seu domínio a assustava e preocupava, e fazia seus jogos menos prazerosos . Foi quando ela iniciou seus planos para se defender.
Em todos os mundos sempre houveram adoradores da deusa, e aproveitando-se disso ela iniciou a criação de seus próprios arautos. Vingadores e Paladinos, errantes do mundo, espalhavam sua palavra e tomavam de volta das garras dos necromantes e lichs de Orcus o que era de direito dos reinos de Rapina. Ela treinava seus adoráveis guerreiros, dando a eles vidas difíceis e cheias de dor, incitando o desejo por vingança e busca por poder, e assim, por um certo período, ela equilibrou a batalha e diminuiu os avanços do demônio usurpador.
Por anos a deusa criou seus arautos, e passou a se divertir com isso. Ver um jovem perder tudo o que tinha, e o terrível e incontrolável desejo por vingança crescer em seu coração o levando a tomar almas em nome da deusa era extremamente prazeroso para ela. E assim muitos grandes heróis nasceram e suas histórias vagam pelo mundo. Mesmo na segunda Era ouvimos os contos de Belegor que liderou seu exercito sobre o terrível Reino Tielfiling de Devias*, os fazendo fugir de seu antigo continente. Ou dos contos do Pai das Feras*, semideus adorado por clãs Ferais e seus parentes Wargens, que venceu o Rei Esqueleto de Simbar* e derrubou o reino dos necromantes de Orcus, e por isso recebeu um lugar ao lado de Rapina.
Mas isso não bastou, Orcus é implacável e não desiste de seus objetivos, e conforme Rainha aumentava suas forças ele dobrava seus ataques. Rapina precisava expandir seu reino, criar uma força poderosa o bastante para guerrear contra continentes, e assim crescer ainda mais seu nome. Sabe-se que nos primórdios do mundo os deuses guerrearam entre si. Lutando pela posse do mundo os seguidores de Asmodeus enviaram sua maior besta contra o Campeão dos Deuses, ambos caíram na batalha, mas o sangue da besta caiu no grande Mar Astral, nas terras divinas. Lá o sangue maligno corrompeu as águas cheias de poder e criou sete seres insaciáveis em sua fome.
Os Anjos lutaram contra eles antes que devorassem tudo o que viam, e necessitando da ajuda de Bahamut, finalmente eles aprisionaram as criaturas em uma Jóia. Bahamut deu a jóia a Rainha Rapina, como um presente e amostra de paz e desde então a deusa carregou a jóia consigo e passou a controlar as criaturas presas nela. Sabendo que as criaturas provaram da matéria astral, a deusa viu que poderia através dela criar um novo mundo entre os planos, aonde os deuses não pudessem interferir. Mas é proibido aos deuses fazer esse tipo de coisa, então rainha decidiu que seriam os mortais que fariam isso por ela.
Juntando forças com Tiamat, a deusa usou os magos sombrios de Dagorcain. Prometendo a eles uma prisão para seus inimigos mais perigosos, e uma fonte de poder diferente de tudo que eles já haviam experimentado. Tiamat por anos queria dar a vida a um filho com poderes parecidos com o seu, um deus menor vindo de seus amados dragões cromaticos, e Rainha Rapina prometeu entregar a ela a chave para vida desde que os sombrios cooperassem com suas vontades.
Lideres dos Magos Sombrios |
Os Magos sombrios buscavam criar então duas novas armas para vencer a batalha contra Dagorcain, a primeira e provavelmente mais terrível seria uma versão menor da deusa Tiamat, que havia lhes prometido auxilio caso eles cumprissem o papel deles na criação desse ser, a segunda seria uma prisão para seus inimigos, aonde suas almas serviriam de fonte de poder para suas magias terríveis, logo eles aceitaram o acordo. Rapina então lançou em Morcul a jóia com os sete seres terríveis e sem nome, e ensinou aos magos um encantamento que funcionaria apenas uma vez e que daria vida ao monstro que eles estavam criando com Tiamat.
Porém os magos não sabiam que naquele momento Czar e seus homens se aproximavam dos Vales Morcul, e que seriam esses os primeiros prisioneiros do Túmulo das Almas. Rainha Rapina a anos planejava não só a criação do Túmulo, como também a de seu maior Arauto. Ela guiou Czar, e garantiu que apenas os mais fortes entre seus companheiros sobrevivessem para segui-lo. Os Magos Sombrios demoraram três dias para preparem a maldição de sangue que enfeitiçaria a jóia de Rapina, para lançá-la no vazio entre os planos e assim a Jóia crescesse através do poder das criaturas e se tornassem um mundo plano.
Quando usaram a magia e lançaram a pedra no vazio ela cresceu e começou a aparentar uma rocha de tamanho continental pairando com bases sobre as paredes do vazio. As criaturas haviam corrompido a matéria do mar astral, mas não haviam extinguido seu poder de criação. E um mundo contorcido, com florestas demoníacas e escuras, de rios negros e doentes havia sido criado sobre a luz da terceira Lua do mundo, a única fonte de luz que ele teria por toda a eternidade.
A mente faminta das criaturas eram os ventos, os rios, a terra e o céu daquele mundo abominável. E todas as coisas vivas que caiam lá pertenciam a elas. As almas dos pobres acorrentados ali se ligavam ao Túmulo para sempre, e no lugar delas parte da magia dos sete seres preenchia o vazio deixado. E tudo que lá vivia era reduzido a loucura se não fosse suficientemente forte, e criaturas nojentas nasceram ali, diferentes de tudo que qualquer plano havia visto. E as sete criaturas pertenciam e obedeciam a Rapina, portanto aquele mundo pequeno e asqueroso era dela.
Ela entregou aos magos uma Lasca da Jóia, que lhes daria poder para abrir os portais para o Caixão em Morcul. Mas em segredo manteve consigo cinco outras lascas com poderes de domínio sobre Túmulo das Almas.
Os Magos lançaram no Caixão - ou Túmulo - milhares e milhares de seus prisioneiros, alimentando o Túmulo e recebendo em troca um pouco da magia negra que vinha de lá. Mas não podiam retirar seus prisioneiros. E Rainha Rapina se viu feliz ao ver que seus planos tinham se cumprindo, e com aquele novo reino ela criaria um novo exercito forte o bastante para fazer um continente inteiro só dela. E ela veria a partir disso, guerras e guerras, vingança e tudo mais daquilo que ela adorava ao assistir a vida dos mortais.
Porém os magos não sabiam que naquele momento Czar e seus homens se aproximavam dos Vales Morcul, e que seriam esses os primeiros prisioneiros do Túmulo das Almas. Rainha Rapina a anos planejava não só a criação do Túmulo, como também a de seu maior Arauto. Ela guiou Czar, e garantiu que apenas os mais fortes entre seus companheiros sobrevivessem para segui-lo. Os Magos Sombrios demoraram três dias para preparem a maldição de sangue que enfeitiçaria a jóia de Rapina, para lançá-la no vazio entre os planos e assim a Jóia crescesse através do poder das criaturas e se tornassem um mundo plano.
Quando usaram a magia e lançaram a pedra no vazio ela cresceu e começou a aparentar uma rocha de tamanho continental pairando com bases sobre as paredes do vazio. As criaturas haviam corrompido a matéria do mar astral, mas não haviam extinguido seu poder de criação. E um mundo contorcido, com florestas demoníacas e escuras, de rios negros e doentes havia sido criado sobre a luz da terceira Lua do mundo, a única fonte de luz que ele teria por toda a eternidade.
A mente faminta das criaturas eram os ventos, os rios, a terra e o céu daquele mundo abominável. E todas as coisas vivas que caiam lá pertenciam a elas. As almas dos pobres acorrentados ali se ligavam ao Túmulo para sempre, e no lugar delas parte da magia dos sete seres preenchia o vazio deixado. E tudo que lá vivia era reduzido a loucura se não fosse suficientemente forte, e criaturas nojentas nasceram ali, diferentes de tudo que qualquer plano havia visto. E as sete criaturas pertenciam e obedeciam a Rapina, portanto aquele mundo pequeno e asqueroso era dela.
Ela entregou aos magos uma Lasca da Jóia, que lhes daria poder para abrir os portais para o Caixão em Morcul. Mas em segredo manteve consigo cinco outras lascas com poderes de domínio sobre Túmulo das Almas.
Os Magos lançaram no Caixão - ou Túmulo - milhares e milhares de seus prisioneiros, alimentando o Túmulo e recebendo em troca um pouco da magia negra que vinha de lá. Mas não podiam retirar seus prisioneiros. E Rainha Rapina se viu feliz ao ver que seus planos tinham se cumprindo, e com aquele novo reino ela criaria um novo exercito forte o bastante para fazer um continente inteiro só dela. E ela veria a partir disso, guerras e guerras, vingança e tudo mais daquilo que ela adorava ao assistir a vida dos mortais.
Dizem que os prisioneiros do Caixão das Almas, que suportaram as tortura do lugar se uniram e formaram Reinos Terríveis e exércitos gigantescos. |
Notas: 1 - Os continentes Devias e Simbar deixaram de existir na primeira Era, sendo que Devias era o Lar dos primeiros Tielfilings, e Simbar fora também palco de batalhas envolvendo o reino demoníaco dessa raça.
2 - Em breve será lançado um texto sobre o Pai das Feras, cuja história está vinculada aos Mãos de Prata e aos Wargens.
Em Breve: A Ascensão de Exar Kun, a Morte do Homem e o Surgimento do lider Shadar-Kai.
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