No fim da Guerra dos Cem Anos os Dranorianos e a Escola de Magia eram as maiores forças militares do Continente. Os Minotauros se retiraram para sua ilha Minos, e os exércitos das outras raças voltaram para suas terras e cidades. Estavam desgastados e apenas um terço dos exércitos retornou para casa. Muitos não viam suas famílias há décadas, pois lutaram por anos intermináveis nas regiões do Rio Divisa e nas fronteiras da Floresta.
Os Reinos Feéricos das Florestas também estavam enfraquecidos depois de muito batalharem quando os exércitos defensores falharam e os Sombrios quase invadiram a Floresta, se não fossem os exércitos de Minos poucas esperanças restavam para o Continente. Os Anões do Sul se isolaram ainda mais em suas Cavernas e a economia foi muito afetada. Os Magos ajudaram as raças no que podiam, mas os Dranorianos tramavam algo maior.
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Emissários de Dranor |
Dranor enviou emissários por todas as cidades, decretavam uma lei onde todas as cidades estariam submetidas ao poder de Dranor porque maior parte das terras era do Reino Dranoriano, e mesmo a região norte da Floresta estava por debaixo de seu domínio. Era também a única força restante e forte o suficiente para buscar defender o Continente junto a Escola de Magia em caso de qualquer retaliação dos Magos Sombrios. Tinham um discurso que as terras deles ainda estavam em perigo porque a força principal tinha recuado mas as raças inimigas ainda perambulavam por ai, e as terras ainda deviam ser limpas das pragas Orcs e Goblins e outros seres Malignos que tinha se espalhado, como Trolls e Ogros.
A Escola de Magia sabia que os Dranorianos estavam certos, mas também viram seu objetivo de dominar o continente e aconselharam os feéricos, Anões e Bestiais a aceitarem os termos, pois temiam que Dranor buscasse o domínio pela da força bruta. A própria escola acabou auxiliando Dranor em recuperar e ajudar as cidades, mas ela continuou independente dos Homens, pois Dranor os respeitava e honrava.
Apesar de dominadora e exigente, Dranor era fiel em seus tratados e sua honra era intocável, providenciaram as raças e cidades arrasadas pela Guerra comida e condições para se reestruturarem, e sua força militar limpou as terras e protegeu o povo. E apesar de rigoroso, às vezes opressor, o Governo absoluto de Dranor foi justo e muitas vezes lucrativo para as cidades e reinos submetidos a eles.
Os únicos que foram contra a ordem Dranoriana eram os Anões do Sul, que chamaram todas as raças de fracas e se trancaram em suas cidades, ameaçaram abertamente que se qualquer Homem ou Aliado viesse com intenções desagradáveis seriam mortos sem aviso prévio, e estavam prontos para o caso de Guerra contra os Homens Magotes. E essa reação dos Anões foi de grande importância para a Batalha Bestial que viria em um futuro distante.
Mas os Homens já estavam satisfeitos com o domínio que tinha conquistado, e resolveram tentar fazer acordos com os Anões. A aliança foi complicada e muitas vezes a suposta paz ficou por um fio. Mas os Homens usaram a relação que tinham com as outras raças para comercializar indiretamente com os Anões do Sul.
Dranor fundou Nove Grandes Cidades Fortes pelo Continente, usadas para manter vigilância e organização sobre as nove Regiões divididas por Dranor. E estes foram os Nove Reinos dos Homens, que duraram duzentos anos.
Eles recebiam impostos de todos os reinos inferiores, e o comercio devia ser centralizado sempre nas cidades representantes de Dranor, os exércitos eram controlados e formados pelos Dranorianos. Os Homens eram sempre favorecidos, e alguns menosprezavam e maltratavam as outras raças, pois se sentiam superiores e dominadores. E na mesma medida que o governo era bom e trouxe progresso e justiça, em muitos casos foi opressor, mas esses males vinham da parte dos Homens das Regiões mais ao Sul do que dos próprios Homens do Norte. Mas muitos líderes e grupos militares cometeram massacres e assassinatos por puro desdém e abuso de poder.
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