14 de abril de 2013

Capítulo 5 - Domínio Dranoriano

       
No fim da Guerra dos Cem Anos os Dranorianos e a Escola de Magia eram as maiores forças militares do Continente. Os Minotauros se retiraram para sua ilha Minos, e os exércitos das outras raças voltaram para suas terras e cidades. Estavam desgastados e apenas um terço dos exércitos retornou para casa. Muitos não viam suas famílias há décadas, pois lutaram por anos intermináveis nas regiões do Rio Divisa e nas fronteiras da Floresta.

Os Reinos Feéricos das Florestas também estavam enfraquecidos depois de muito batalharem quando os exércitos defensores falharam e os Sombrios quase invadiram a Floresta, se não fossem os exércitos de Minos poucas esperanças restavam para o Continente. Os Anões do Sul se isolaram ainda mais em suas Cavernas e a economia foi muito afetada. Os Magos ajudaram as raças no que podiam, mas os Dranorianos tramavam algo maior.
Emissários de Dranor
     
Dranor enviou emissários por todas as cidades, decretavam uma lei onde todas as cidades estariam submetidas ao poder de Dranor porque maior parte das terras era do Reino Dranoriano, e mesmo a região norte da Floresta estava por debaixo de seu domínio. Era também a única força restante e forte o suficiente para buscar defender o Continente junto a Escola de Magia em caso de qualquer retaliação dos Magos Sombrios. Tinham um discurso que as terras deles ainda estavam em perigo porque a força principal tinha recuado mas as raças inimigas ainda perambulavam por ai, e as terras ainda deviam ser limpas das pragas Orcs e Goblins e outros seres Malignos que tinha se espalhado, como Trolls e Ogros.

A Escola de Magia sabia que os Dranorianos estavam certos, mas também viram seu objetivo de dominar o continente e aconselharam os feéricos, Anões e Bestiais a aceitarem os termos, pois temiam que Dranor buscasse o domínio pela da força bruta. A própria escola acabou auxiliando Dranor em recuperar e ajudar as cidades, mas ela continuou independente dos Homens, pois Dranor os respeitava e honrava.


      Apesar de dominadora e exigente, Dranor era fiel em seus tratados e sua honra era intocável, providenciaram as raças e cidades arrasadas pela Guerra comida e condições para se reestruturarem, e sua força militar limpou as terras e protegeu o povo. E apesar de rigoroso, às vezes opressor, o Governo absoluto de Dranor foi justo e muitas vezes lucrativo para as cidades e reinos submetidos a eles.

Os únicos que foram contra a ordem Dranoriana eram os Anões do Sul, que chamaram todas as raças de fracas e se trancaram em suas cidades, ameaçaram abertamente que se qualquer Homem ou Aliado viesse com intenções desagradáveis seriam mortos sem aviso prévio, e estavam prontos para o caso de Guerra contra os Homens Magotes. E essa reação dos Anões foi de grande importância para a Batalha Bestial que viria em um futuro distante.

Mas os Homens já estavam satisfeitos com o domínio que tinha conquistado, e resolveram tentar fazer acordos com os Anões. A aliança foi complicada e muitas vezes a suposta paz ficou por um fio. Mas os Homens usaram a relação que tinham com as outras raças para comercializar indiretamente com os Anões do Sul.

Dranor fundou Nove Grandes Cidades Fortes pelo Continente, usadas para manter vigilância e organização sobre as nove Regiões divididas por Dranor. E estes foram os Nove Reinos dos Homens, que duraram duzentos anos.
        Eles recebiam impostos de todos os reinos inferiores, e o comercio devia ser centralizado sempre nas cidades representantes de Dranor, os exércitos eram controlados e formados pelos Dranorianos. Os Homens eram sempre favorecidos, e alguns menosprezavam e maltratavam as outras raças, pois se sentiam superiores e dominadores. E na mesma medida que o governo era bom e trouxe progresso e justiça, em muitos casos foi opressor, mas esses males vinham da parte dos Homens das Regiões mais ao Sul do que dos próprios Homens do Norte. Mas muitos líderes e grupos militares cometeram massacres e assassinatos por puro desdém e abuso de poder.

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