O Massacre de Nagrod
Grandes histórias aconteceram entre os duzentos anos que Dranor dominou Dagorcain, desde as guerras contra os Orcs que invadiram as montanhas as contendas dos Elfos e Drows, a ascensão e queda do Reino Anão Leste até As Guerras Goblins e a morte dos Senhores do Oeste. Muitos males perambularam o Continente de Dagorcain, terríveis feiticeiros que se levantaram na Guerra dos Cem Anos; Necromantes , Demônios e Bruxos, que comandavam bestas e pequenos exércitos. Mas o Império Dranoriano foi poderoso e não se abalou, mas defenderam suas terras com mãos de ferro.
Mas esses feitos não serão contados aqui. Os tempos desse poderoso Império terminaram quando os Anões do Sul cansaram da trégua forçada, e começaram a incitar os reinos próximos a eles a rebelião. Trancaram novamente suas portas impedindo todo o comercio sul que era extremamente importante para Dranor. Os Homens do Norte queriam evitar uma guerra declarada, mesmo que acreditassem que a vitória seria certa, mas os Anões são poderosos, e suas mansões quase impossíveis de serem invadidas.
Dranor ignorou as atitudes dos Anões do Sul, evitando qualquer conflito, mas isso era inevitável. Os Anões começaram e expandir seu reino, e avançaram para as montanhas Leste, desafiando Dranor, que dominava aquela área, construíram uma poderosa cidade nas montanhas e lá residiam Bestiais Feéricos e Anões, e alguns Homens que também não apoiavam o domínio dos Nortistas, que com o tempo se tornou opressor. Pois a cidade foi feita com o objetivo de unir as raças para instigá-las a rebelião, e ela ficou rica e forte, e os anões começaram a criar uma zona de livre comercio, e Dranor não recebia mais os impostos daquela região, e então houve o desafio final, quando os anões e seus aliados começaram a exibir forças militares, e seus trajes eram belíssimos, de obra de artista, pois os Feéricos e Anões do Sul eram exímios encantadores e forjadores de armas, e juntos superavam os Anões e Dranorianos no domínio da forja.
Rei Anão |
Dranor em resposta enviou uma força militar para a cidade Anã, outrora chamada de Nagrod, onde o próprio rei dos Anões Sulistas passou a morar, também em desafio aos Senhores Dranorianos. O objetivo era apenas cobrar os impostos e tentar recuperar a ordem, mas sem combates, e os soldados eram um alerta e demonstração de força. Mas o Rei os expulsou e os cidadãos desdenharam dos Homens. E disse o Rei ao Comandante da Força Dranoriana:
- Dranor é muito ousada em invadir meus salões com forças armadas, e eu devia tomar isso como atitude de Guerra, mas sou piedoso e não enviarei suas cabeças aos portões de Dranor em consideração a velhos acordos. Mas diga a seu Senhor, Rei do Forte Dranoriano da Floresta, que essa região e muitas outras estão livres das opressões dos Homens do Norte, e seremos implacáveis com qualquer outra demonstração de força ou ameaça. Não pagaremos imposto algum, e nem nos arrependemos de nossas atitudes. Vão agora, cães dos Homens, me envergonho dos meus parentes que vivem debaixo de suas sarnas.
Rei Dranoriano Bolg |
Porém, o Rei Anão se meteu com o mais imprudente tirano dos Nove Senhores, e em uma assembléia ele buscou convencer os outros oito a aniquilar a Escória Anã do Sul, e todos os que o seguiam, pois estes poderiam trazer muitos problemas. E ele estava correto, apesar de seus defeitos, Bolg, O Rei Dranoriano do Norte da Floresta, era sábio e astuto.
Os outros Reis, com poucas exceções foram contra Bolg, e eles queriam evitar conflitos, enquanto Bolg acreditava que a queda dos Anões Sulistas serviria de exemplo para evitar qualquer atitude rebelde. Mas a reunião terminou com a decisão de que seria evitada a guerra, e mais uma vez apelariam para acordos, até encontrarem uma boa solução contra a rebeldia Anã.
Mas Bolg era sedento por guerras, e se sentiu humilhado pelas palavras do Anão, e não podia deixar aquele desafio como um rato medroso, ele era um Homem de Dranor, e aquela afronta deveria ser respondida com violência. Então, certo de que suas atitudes no futuro seriam louvadas, mandou que preparassem uma forte tropa e mandou chamar alguns anões do Norte, engenheiros de preferência. E mandou que atacassem a cidade pela madrugada, um pouco antes de fecharem as portas. E deu ordens de que todos ali fossem mortos, independente da raça.
E foi assim, durante a noite, quando os últimos comerciantes deixavam a cidade, e o Rei Anão terminava seus afazeres na Sala do Trono, as forças de Dranor invadiram as mansões. E sem piedade mataram homens, mulheres e crianças, anões, homens, feéricos ou bestiais. Muitos tentaram fugir da fúria dos Dranorianos, mas eles foram implacáveis, e depois de matar os moradores lançavam fogo sobre suas casas e barracas, os corpos também eram lançados no fogo, e não existia misericórdia.
As defesas foram surpreendidas, mas teve tempo de se reunir no centro da cidade, e assim as tropas dos homens do Norte se lançaram contra a linha de defesa dos Anões, e muito sangue foi derramado naquele momento, e não havia força que impedisse os Homens do Norte de avançar.
O Rei dos Anões estava ao lado dos soldados, e com bravura lutou e muitos homens caíram sob o Marchado do Rei, e para cada homem que ele derrotava, rugia seu nome como um urso. E o grito era tão forte que muitos homens se sentiram aterrorizados, e o Rei avançou sozinho entre os inimigos, e isolado de seus soldados, mais de cem vezes sua ira foi escutada, e só os mais bravos se mantinham firmes em sua presença, e mesmo esses temeram o urro do Rei.
Mas a Ira do Rei não foi suficiente e seus gritos se findaram. Ele caiu lutando contra o Comandante das forças de Dranor, que era o de maior Renome naqueles tempos. Mas ele também era conhecido por ser impiedoso, e depois de assassinar o Rei, ergueu sua cabeça a vista de todos, e a moral dos defensores caiu, e os últimos foram encurralados, mortos sem piedade. Poucos escaparam da crueldade de Dranor, e os homens pilharam a cidade, e todos os corpos foram queimados em uma enorme fogueira.
E as noticias do massacre se espalharam e a morte do Rei Anão foi tão terrível para seu povo que antes de praguejar choraram por dias, e com fúria, os Anões do Sul iniciaram a rebelião contra Dranor, com ou sem ajuda, para eles não importava, lutariam até a morte. E seus irmãos do Oeste ouviram seu chamado, e os novos Povos Anões do Leste também choraram a morte do Rei e se uniram a Rebelião.
E as outras Raças a muito se indignaram com as injustiças de alguns Reis dos Homens, se uniram a causa, e assim começaram os conflitos que em breve se tornariam a Grande Guerra Bestial, e aqui foram mostrados os principais eventos que levaram a esta Guerra Civil.
O Conclave
Os Feéricos eram Raças Mágicas, e estes eram os Elfos e Meio-Elfos, Eladrins e Drows, entre outros seres mágicos como Gnomos. E depois dos Homens e Orcs, era uma das maiores raças do Continente. Eram caçadores habilidosos, sábios, grandes forjadores e artesãos, e suas cidades costumavam ser grandes e gloriosas. E suas forças militares também eram extremamente perigosas, mas nunca formaram um estado militar como os Homens de Dranor.
Eles eram belos e muito bem organizados, grandes governantes e sábios nos costumes, e deles vinham os mais poderosos Magos da Escola de Magia, que só não se igualavam aos Devas acolhidos pela escola. E sua amizade com a escola foi o único motivo de terem se submetido ao domínio Dranoriano sem luta, pois a escola não podia permitir mais derramamento de sangue, logo depois da invasão dos Magos Sombrios, que poderiam aproveitar isso. E os Homens certamente poderiam defender o continente de qualquer ameaça iminente dos Magos naquele período, mas seu domínio foi mais longo e forte do que a escola previra.
Os Magos não mais podiam interferir nas Raças diretamente, mesmo porque os Homens do Norte também auxiliavam a Escola de Magia, porém eles não eram cegos para não ver a opressão que alguns reis dos Dranorianos submetiam as outras raças, e não poderiam controlar os Feéricos por muito tempo, e nem queriam. E com a Morte do Rei Anão viram uma oportunidade para aconselhar, mas não auxiliar.
Convocaram os principais lideres das cidades Feéricas e os aconselharam a Reunir todas as Raças sob a opressão Humana, agora que os conflitos entre alguns povos e os Anões contra os Homens tinham começado. E com essa união criassem um novo Governo sobre as raças bestiais, e escolhessem uma forte cidade ao Sul, aonde poderiam se agrupar e se defender mais facilmente das forças do Norte, e lá reunir as maiores forças, e assim, impor sobre os homens a liberdade das raças.
Mas os Magos sabiam que batalhas seriam inevitáveis, então aconselharam aos lideres Feéricos que se preparassem muito para um conflito contra as forças Humanas, com armas encantadas e recursos mágicos que era a deficiência nas forças do Norte. Mas que antes do fim procurassem um meio diplomático, seja na vitória ou derrota, evitando maiores massacres.
E os lideres Feéricos seguiram perfeitamente os conselhos e escolheu a poderosa cidade élfica a beira Mar de Brithon, que era rica e fortificada e lá, por ser o extremo Sul do Continente, tinha pouca resistência Dranoriana. Expulsaram as poucas forças dos Homens, e reuniram os grandes lideres das raças do sul. E as cidades dos Lideres Feéricos ali presentes foram evacuadas e migraram para o Sul, pois estas cidades eram o cinturão élfico que se estendia até o norte perto das terras de Dranor, sob o olhar dos Homens.
Muitas Raças estavam ali, e essas eram os Anões, com lideres representando os reinos Sul, Oeste, e as cidades restantes do reino caído do Leste, Os lideres Feéricos, representando as quatro famílias, e também vieram os Bestiais, representados pelos Meio Orcs, Minotauros, Ferais e clãs Draconatos. Também havia alguns homens ali, vindos dos desertos, das cidades de Harad e Rakshasa, e o povo de Xablau do Império Xablablau. Também estavam ali os homens que viviam entre os feéricos e apoiavam a causa. Clãs de Paladinos como o dos Draconatos também estavam lá, mas muitos não vieram por seu vinculo com a Escola de Magia.
Nessa assembléia foi decidido que todas as raças ali presentes entrariam em Guerra contra Dranor, e libertariam as cidades que ainda não tiveram condições de se rebelar. Mas também seguiram o conselho dos Magos, de buscar meios diplomáticos e pacíficos antes de qualquer sinal de extermínio.
Todas as outras raças ali guardavam rancores dos Homens de Dranor, pois todas tinham sofrido pela mão de ferro dranoriana. Os Meio Orcs tinham poucas cidades, mas um grande exército, e muitos de sua raça e seus parentes eram tratados como escravos por alguns dos Nove Reinos.
Os Ferais sofriam zombarias e maus tratos, viviam em clãs ou misturados nas cidades dos outros povos, e os que viviam entre os Homens eram muito humilhados e oprimidos. Existiam clãs escondidos na floresta, e esses não compareceram, eram como os Gigantes e Golias, indiferentes as questões de Dagorcain.
Os Minotauros também viviam isolados, mas receberam uma mensagem da Escola de Magia, pedindo auxilio, e como já foi dito, os Magos no passado ajudaram os Minotauros, e isso o povo de Minos jamais esqueceria.
Mas os Feéricos e os Anões eram os mais rancorosos e que mais desejavam essa liberdade, e então com todos os lideres ali, fundaram o Conclave, a união de todas as Raças Livres. E a cidade de Brithon foi chamada de Dranar, em desafio ao nome Dranor. E a guerra foi declarada abertamente, e o discurso era que a guerra seguiria até que os Homens do Norte abrissem mão de seu reino absoluto sobre o continente, e as raças fossem livres de seu poder opressor.
A Guerra Bestial
O Conclave reuniu um exército extremamente numeroso, algo que não se via desde a Guerra dos Cem Anos. Dranor reuniu toda sua força nas passagens das montanhas Lammoth, que vinham do Oeste, nos reinos de Dirnem e adentravam a floresta fazendo uma curva para o norte. E agrupou uma grande força composta pelos Homens de Dranor e exércitos de outras raças dominadas por eles, nas terras neutras comandadas pela Escola de Magia, a beira das montanhas, nas terras entre Elória e as montanhas de Dirnem. Sabiam que ali viria o maior ataque, pois eram estrategistas militares natos, e seus conhecimentos sobre guerra eram inigualáveis.
Não eram permitidos confrontos nas zonas neutras, mas a Escola de Magia queria manter a guerra mais afastada possível das montanhas Gorgoroth, e temiam confrontos na floresta, com medo da destruição enfurecer os entes e gigantes e a própria floresta receber sérios danos com isso. E nada disseram sobre o avanço e acampamento de Dranor naquela região.
Dirnem IV, o poderoso rei Anão do Oeste derrubou as defesas de Dranor em suas passagens, e defendeu suas terras da retaliação dos Homens, fazendo com que aquela área estivesse livre para quando os poderosos Exércitos do Conclave chegassem, mas sua força muito se enfraqueceu nessas primeiras batalhas, e não pode mais envolver seu povo na Guerra, pois precisava de defesas na cidade. Os Dranorianos os chamavam de Exercito Bestial, e com esse nome essa guerra foi conhecida.
Muitos confrontos ainda ocorreram na floresta, pois os Homens de Harad e Khajit, as cidades do deserto, libertaram o restante dos povos florestais do Sul do domínio de Dranor. Eram extremamente numerosos, sete mil homens, e suas habilidades no arco e na espada eram admiráveis, e eram liderados pela maior parte da força Feérica e junto com eles estava uma grande força Anã, e libertando essas cidades reuniram mais forças para guerrear e libertar as regiões Norte da Floresta.
E com a passagem de Dirnem livre e vigiada, as tropas principais de Dranar passaram e não sofreram emboscadas, pois o povo de Dirnem vigiava as montanhas, e as conheciam melhor que qualquer um. E assim, a Tropa Bestial se agrupou no centro do Continente, a trezentos quilômetros das tropas de Dranor.
Um exército de catorze mil soldados foi reunido ali, formados por Anões, Homens, Draconatos e meio Orcs e parte das forças Feéricas que lideravam junto com os Paladinos. E se dividiram em três frentes, a mais poderosa foi mais próxima ao mar, pelas regiões do Extremo Oeste, em direção as tropas de Dranor, com oito mil soldados; Dois mil seguiram nas bordas da floresta como objetivo de libertar algumas cidades nas fronteiras da Floresta, e os dois mil restantes seguiram na retaguarda da principal, e após um tempo de caminhada, seguiram a leste e depois de alguns quilômetros fizeram uma curva a oeste com o objetivo de flanquear as Tropas de Dranor.
Ataques as Cidades Fortes Dranorianas |
Todos esses movimentos foram previstos por Dranor, mas não a quantidade de soldados, e muitos ainda viriam da floresta e das cidades que eram libertadas no caminho. E os Homens do Deserto reuniram mais três mil soldados das cidades libertas na floresta, que mais tarde foram enviados para auxilio na principal área de confronto fora da Floresta. E outros dois mil foram reunidos no extremo leste da floresta. Que seguiram para o Norte e lá, após libertarem as ultimas cidades, seguiriam para o Sul e depois Oeste, para auxiliar a força principal.
Dranor defendeu bem todos os ataques, porém a quantidade de inimigos era gigantesca, e em muitos casos abandonaram a defesa e recuaram. Os Dranorianos tinham uma força total de dezoito mil Homens, e cinco mil anões do Norte, mas estes foram deixados para defender Dranor, junto com mais cinco mil Homens. E apenas doze mil foram enviados para a zona de ataque principal. E os outros mil para guiar suas tropas mescladas, que era como eles chamavam sua força formada por outras raças de cidades dominadas, que eram no total menos de cinco mil.
Mas apesar da desvantagem em números, os Homens do Norte eram guerreiros extremamente poderosos, mesmo os feéricos que eram rápidos e habilidosos, não tinham a força e treinamento comparável aos Dranorianos. E eram exímios estrategistas, e seus homens equivaliam a quatro do inimigo. Dessa forma a desvantagem era apenas aparente, mas os Homens do Norte ainda seriam dificilmente vencidos.
Essa Guerra durou mais de vinte anos, e os Minotauros entraram tarde na batalha, pois eles seriam usados como uma “carta na manga” de Dranar, para uma defesa ou ataque desesperado. E assim aconteceu, pois os Homens enviaram reforços para a floresta, e conseguiram fazer as tropas inimigas recuarem, e os Homens do Deserto foram expulsos de lá antes de alcançar as ultimas cidades no Extremo Norte da Floresta, e um massacre aconteceria ali, e em pouco tempo alcançaria os Campos de Dranar, sem misericórdia. Mas a força dos Minotauros foi uma surpresa para aqueles homens, que eram comandados por Bolg, o Rei do Forte da Floresta.
Os Minotauros travaram o avanço das tropas de Dranor, mas com dificuldades, pois os Dranorianos eram quase páreos para os Minotauros Gingantes invocados pelos generais de Minos. E ao mesmo tempo, as forças a oeste do continente, fora das florestas, Guerreavam nas terras frias que eram próximas as Fronteiras de Dranor. A disputa ali fora a mais sangrenta e violenta de todas, e muitos caíram. Dranor apesar de mais forte não tinha a mesma facilidade de restaurar seus Homens como Dranar tinha. E decidiram recuar e se agruparem próximos a sua terra, e mais uma terrível batalha foi travada ali, e por um momento Dranor teria vencido se as Tropas Bestiais não tivessem recebido o reforço que veio da Floresta.
E quando viram que não tinham escolha, os Homens convocaram os Anões do Norte em seu auxilio, e com eles fizeram uma poderosa linha de defesa na fronteira dos Rios Gelados. Mas a maior força que estava nos exércitos Bestiais era de Anões, e quando as tropas estavam frente a frente, os Anões do Norte se negaram a lutar contra sua própria raça. Eles abandonaram o campo de Batalha, envergonhados, mas os Homens não tomaram aquilo como ato de Traição, pois a muito tempo um acordo sobre essa questão foi tratado entre eles.
Mas os Homens não recuaram, e os exércitos Bestiais vendo a retirada dos Anões, gritaram e se alegraram, e em um coro que podia ser escutado a quilômetros, eles diziam em várias línguas “é o fim”, e foi nesse momento que os lideres feéricos enviaram mensagens aos últimos reis dos Homens, seguindo o conselho dos Magos impedindo mais uma chacina e tratando os últimos momentos da Guerra em um acordo de liberdade e pactos de não agressão.
Quatro dos nove reis Humanos pereceram em batalha, ou foram mortos quando suas cidades foram invadidas. O Rei Bolg, responsável pelo massacre de Nagrod e o Assassinato do Rei dos Anões do Sul, morreu defendendo sua cidade, e caiu aos pés da família do Rei Anão, e seu corpo foi lançado no rio para que se perdesse, e a força humana da floresta recuou buscando refúgio em suas terras no Norte, e assim a floresta foi totalmente liberta de Dranor.
Os Lideres de ambos os lados recuaram suas tropas, e se reuniram em uma assembléia entre o Conclave e os últimos cinco Reis de Dranor e seus arautos. Lá os homens tentaram recuperar suas terras na floresta, dizendo que elas lhes pertenciam desde os tempos anteriores a Guerra dos Cem Anos, mas o Conclave negou, pois muitos reinos Feéricos estavam a mais de mil e oitocentos anos nas regiões frias da Floresta. Mas Dranar não se impôs contra Dranor manter-se dona de todas as regiões frias que a muito foram dominadas pelos Homens no Norte. E a eles foi entregue a passagem do Extremo Norte, uma região entre a fronteira Norte da Floresta e os Paredões de Gelo, assim como as regiões dos Vales do Monte Dork.
As outras Raças retornariam as suas terras, e a Escola de Magia abriu as portas da Zona Neutra para ocupação de áreas vazias. E Dranar continuou representando o Conclave, mas não dominava ou comandava as outras cidades ao redor ou qualquer raça, ela simbolizada liberdade, era uma grande e bela cidade com comercio poderoso, comandada por Eladrins e de maior população feérica, e aberta para todos, até mesmo Homens. E as Regiões Sul ficaram Ricas belas.
E assim terminaram os duzentos anos de domínio Dranoriano. E milhares foram mortos na Guerra Bestial, mas os civis foram poupados, tendo poucos incidentes em que a população foi atacada. E os Reinos se tornaram livres, pois Dranar rendeu as raças de sua obrigação, mas o Conclave se manteve. E houve paz, e a prosperidade retornou as terras de Dagorcain.
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