(Esse texto contem uma história importante para a cultura do continente, mas serve principalmente como fonte de informação para os jogadores)
Quanto a História da Cidade
A Primeira Era terminou no final da Guerra do Caos, quando
os demônios tentaram invadir o mundo. Muito sobre as histórias e conhecimentos
dessa época se perdeu na transição para Segunda Era, já que todos os
continentes haviam sido afetados pela guerra. Cidades foram destruídas,
bibliotecas arrasadas e sábios degolados eram expostos em seus portões.
Dagorcain não fugiu a regra, pois anos
antes da guerra terminar um grande exercito de demônios invadiu o continente.
Eles chegaram pela região Norte, hoje conhecida como Dranor.
Os Demônios não compreendem a vida, e a odeiam profundamente. Tudo que tem
forma ou cor, tudo o que pode se mover, seja por vontade própria, pelo
movimento do mundo ou pela vontade Elemental e Divina, para eles é odiosa e
deve ser aniquilada. E assim eles agiram em Dagorcain.
Naquele tempo o Continente possuía outros nomes, ainda
falados em línguas antigas, nos povos Ferais, Gigantes e Golias. Mas a guerra
trazida pelos demônios fora tão terrível que o continente foi manchado pelo
sangue de milhões. Os Dragões se tornaram escassos no continente, raças foram
extintas, exércitos aniquilados. Os Demônios não se davam sequer com raças
malignas. Primus, que já fora aliado dos povos de Dagorcain, estava enfrentando
seus próprios problemas, e a ajuda não veio de lugar algum.
Os demônios arrasaram as terras que são hoje compreendidas
como Morcul, reino e cárcere dos Magos Sombrios, a transformaram em um terreno
árido, e as criaturas que cresciam lá eram corrompidas e odiosas. E na região
das Garras a ultima batalha foi travada. Se sabe que um grande herói reuniu
todas as forças restantes do continente, e recorreu aos Senhores Minotauros que
viviam na ilha Minus, e a todos aqueles
que seu chamado alcançou. O local se tornou um terrível deserto, pois a
presença dos demônios era devastadora e nada sobrevivia aonde eles se fixavam
por menor tempo que fosse.
Nessa região existia a cidade de Harad, rica e bela, dos
povos Orientais restantes, já que Morcul havia sido destruída os sobreviventes
migraram para Harad. Uma das maiores cidades do continente, com suas gigantes
muralhas de Pedra, e seus castelos que cintilavam ouro e prata. A cidade foi
sitiada durante a guerra, mas o cerco foi rompido quando finalmente chegaram os
exércitos minotauros, liderados por Lorde Vandal, o Touro Xamã. Os demônios
foram vencidos a um grande custo, pois os sobreviventes foram muito poucos. Um
terço das cidades continuou de pé, e menos que isso se calculou dos
sobreviventes de todo Dagorcain.
Mas Harad se manteve de pé, ao Lado do Grande Rio do Mago,
um braço do Divisa, que desce em grandes cataratas pelos Penhascos Drow e corta
a região que fora uma belíssima floresta, e agora se compreende como o grande
Deserto do Continente.
Utilizando o Rio Mago, que desaguava no Mar, a cidade de
Harad era um ponto comercial entre Primus e Dagorcain. Alcançar Primus pelo Mar
de Sangue, navegando entre os arquipélagos de Fogo, nome que os marinheiros dão
ao pequeno conjunto de Ilhas entre os continentes, era um trabalho de grande
honra e perigo. E fora um Poderoso Almirante que comandava esses corajosos
homens que fundou a cidade de Harad e o Porto Rio-Mar.
A cidade cresceu
devido ao grande comércio que lá havia. Pessoas de todo o continente a
visitavam para provar das iguarias de Primus e outros lugares desconhecidos a
muitos de Dagorcain. E ela é assim até hoje.
Quanto a Organização
Os lideres da cidade são
descendentes desse grande Almirante, seu nome era Harador o Senhor das
Embarcações. E por baixo do nariz da Escola de Magia, ainda empreendem-se no
Arquipélago de Fogo, e a cidade ainda é um ponto aonde os povos do Sul viajam
por comercio e curiosidade, em busca das atrações vindas de Primus, que hoje é
muito mais desconhecido e estranho aos povos de Dagorcain.
Nos 2 próximos distritos estão as mansões e casarões dos
Nobres, sócios dos navios comandados pelo Almirante Chefe da Cidade, Haradorion
IV. Os moradores e mercantes da Região são sigilosos e cheios de pilantragens
por debaixo dos panos. Ao contrário das periferias, aonde é necessário grande
quantidade de guaritas e guardas, que trabalham dia e noite para manter a
ordem, os Distritos dos Nobres são organizados, e qualquer ilegalidade é bem
administrada. Os mercantes da Região são os que possuem maior informação em
toda a cidade, e pagam um preço mediano para estadia.
Os 2 últimos distritos antes do Centro Comercial, residem os
parentes e associados dos Lideres do Comércio da Cidade, que vivem no Centro
Comercial, liderados por Haradrak III, irmão mais velho do Almirante Chefe,
cargo dado sempre ao mais novo dos irmãos da família Principal chefiada sempre
pelo mais velho de cada geração . Os Distritos de Sangue é local de Mansões e
pequenos Castelos, aonde a família dos Almirantes Chefe residem e administram.
Os mercantes aqui são menos sigilosos, considerados fanfarrões, sabem algumas
informações e as liberam sem dificuldade a vista de bons pagamentos, acreditam
ser tão ricos e cultos quanto os mercantes e moradores do Centro Comercial, e
adoram receber elogios sobre isso.
O Centro Comercial é a residência de todos os Senhores
comerciais da Cidade. Eles tem informantes a seu comando em cada nível da
grande cidade, e tem como Líder o Coronel do Mar, cargo atualmente ocupado por
Haradrak III, irmão mais velho da ultima geração. Seus irmãos, excluindo o
casula, compõe o Conselho da cidade. Os membros do conselho podem ter cargos
administrativos além de seu cargo garantido por nascimento.
Esses Cargos Administrativos são geralmente ocupados por
grandes Comerciantes que conseguiram o direito de morar na cidade e chefiam
grandes caravanas que se instalam em todos os níveis de Harad. É necessária uma
fortuna para instalar empreendimentos na região.
Existem mercadores fixos, que vivem no local e pagam todo
mês pela sua estadia, e também existem aqueles que pagam a diária para vender
na região. Esses não são muito informados, e cumprem ordens ao pé da letra. São
extremante sigilosos. Mas existem alguns pequenos líderes desses comércios que
podem saber tanto quanto os Administradores da Cidade.
Hierarquia
Familia
Chefe da Família - Cargo dado ao Coronel do Mar anterior, e só seus filhos receberão os cargos principais da família.
Haradior II
Coronel do Mar - Cargo dado ao Irmão mais velho da nova Geração.
Haradrak III, filho de Haradior
II - Atual
Conselheiros - Cargo dado aos Irmãos do Meio
- Horus VI
-Haradril II
-Helena V - Também Senhora dos
Administradores
Almirante Chefe - Cargo exclusivo ao Casula de cada Geração
(acredita-se que Harador, fundador da cidade, e
primeiro Almirante Chefe era o mais novo de seus irmãos, e seu filho mais velho
foi o primeiro Coronel do Mar, e assim seguiu o costume).
Haradorion IV - Atual
Administração -
Senhor Administrador (Ocupado geralmente por um filho mais velho de um dos Conselheiros Anteriores, a decisão vira através de uma disputa feita em um grande festival).
-Helena V
Administradores - Um total de 7 por geração, aonde 2 lugares da mesa são destinados aos filhos do Almirante Chefe Anterior. Outros 5 serão dados a qualquer um que esteja ao nível de tal Cargo.
-Haradior III, filho do Almirante;
-Harendor , filho do Almirante;
-Quirion Stormborn, que possui um
representante no seu lugar;
-Honesto, Senhor de Cavalos;
-Valquiria, Senhora das Caravanas
de Amonhain;
-Samuell Grey, Representante de
Primus;
-Vanys Fëa, das Caravanas Drow;
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